GRUNEWALD
Tanto
te conheço
Tanto
te vi e não
Enfrentei
tempestades
Calor
e frio. A maldição
Está
comigo. Conhece-a
Breve
estarei contigo
Já não
há espaço
O
fogo, as espadas de aço
A
loucura e o lodo
Cobrem
as flores
As
vozes da brisa sumiram
O bem
é teu, permanecerá.
Malditos
eles donos do mal
Não
existirão
Ah,
mesmo cego, olharei teus olhos ...
Colmar, 1 de novembro de 1961
AS
PEDRAS BICUDAS NO ESPAÇO
As
pedras bicudas no
Espaço
são invisíveis
O
cheiro da terra encobre a
Luz do
dia.
Meus
cílios caíram, no
Chão
duro, fazendo ruído e
Espantando
as águas. Estaremos
Andando
mesmo?
Eram
claras e luminosas as
Noites.
Por que tanta treva
Nestes
dias de sol?
A
morte deve ser bela.
Existirá?
Galopando, a
Mentira
quer enganar.
O sono
eterno virá e
Será a
Glória ...
De Nancy a Paris, 1 de novembro de 1961